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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Culpas e Desculpas



"Você já refletiu sobre o que representa a culpa em nossas vidas?

Não há dúvida de que o sentimento de culpa é um dos grandes responsáveis por nossa infelicidade.

Quando fazemos algo que nos causa um desconforto íntimo pertinaz, é bem provável que seja a culpa se instalando. 

Mas o que fazer para que esse sentimento não se aloje em nossa intimidade e nos traga fortes dissabores?

Parece lógico que a melhor atitude é a que elimina, em definitivo, esse desconforto de nossa alma.
E que atitude poderia ser mais eficaz do que um sincero pedido de desculpas?

Todavia, pedir desculpas significa admitir que nos equivocamos, e isso mexe  diretamente com nosso orgulho.

O que geralmente fazemos, então?

Ficamos remoendo o desconforto e buscamos alguém a quem culpar pela atitude que nossa consciência desaprova. 

Não seria mais coerente pedir perdão?

Logicamente seria, mas o orgulho muitas vezes nos impede.

O que fazemos, então?

Preferimos nos punir de outra maneira. E geralmente optamos pelas enfermidades...

A consciência nos acusa, mas em vez de resolver a questão com a humildade de  um aprendiz, preferimos a auto-punição velada.

Em vez de pedir perdão, optamos pelo sofrimento. 
Em vez de aliviar a alma admitindo que somos frágeis e nos equivocamos, preferimos nos esconder sob a máscara de uma perfeição da qual ainda estamos distantes. 

Por não admitir as nossas próprias fraquezas, também não as admitimos nos outros, e agimos com um rigor desmedido, infelicitando-nos e infelicitando os que conosco convivem.

Mais sensato seria reconhecer que somos aprendizes da vida, e que todo aprendiz tem o direito de errar, mas tem também o dever de corrigir o passo e seguir em frente. 

Como aprendizes da vida, não estamos isentos do erro, da queda, das fragilidades que caracterizam a nossa condição de alunos imperfeitos.

Assim sendo, vale a pena agir como quem deseja crescer, aprender, ser feliz.

E para isso é preciso saber pedir perdão, saber perdoar, saber tolerar...

Só não admite erros a pessoa que se julga infalível, perfeita, acima do bem e do mal. E essa, certamente é uma pessoa infeliz.

Se quisermos aprender a ser mais leves e menos presunçosos, observemos as crianças. Elas não têm vergonha de pedir desculpas, não guardam mágoa nem rancor.
Quando se machucam, elas choram... Pedem socorro, reconhecem sua fragilidade...
Se não conseguem alcançar algo, pedem ajuda. Para entender as coisas, perguntam várias vezes.
Quando sentem medo, admitem. Pulam no colo mais próximo ou se enroscam no pescoço do amigo ou irmão mais velho. 

Isso se chama humildade, isso se chama pureza. 
Isso se chama sabedoria.
É por isso que as crianças aprendem. 
Elas não têm vergonha de ser aprendizes da vida.

Pense nisso!

O sentimento de culpa é um detrito moral que fustiga a alma. 
A pessoa que carrega esse fardo, sofre e não admite ser feliz. 

Assim sendo, se você não tem a pretensão de ser infalível, perdoe-se, peça perdão, liberte-se desse lixo chamado culpa, e siga em frente."

Fonte:Facebook

Autoria: Márcia Tórtora

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você é adepto do jeitinho?


Você ao invés de consertar o telhado....



...coloca um balde para coletar a água da goteira?...




...deixa a goteira se criar à ponto de gerar danos irreparáveis?....




Busque sempre fazer bem feito,  e de primeira!
Faça construções sólidas e definitivas....




...não faça puxadinhos....



Busque a qualidade em tudo o que fizer!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Aprenda a parar

foto do google

"Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, esta palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.

Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.

 Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar.

Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer.

Sonhe até que aconteça.

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.

A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.

O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.

Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.

Mulheres reais são mulheres imperfeitas.

E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.

Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.



Recebi da querida Carla Nascimento por email, sem autor, estou em dúvida se é da Martha Medeiros.
Achei interessante para uma parada para pensar em véspera de um feriadão de carnaval.

Acabe-se na folia para quem é de Carnaval!
Relaxe, descanse, curta praia, serra, cachoeira, para quem foge da folia!
Eu pretendo parar, meditar e silenciar!