O dom da fala foi concedido aos homens
não para que eles enganassem
uns aos outros,
sim para que expressassem seus pensamentos
uns aos outros.
Como um cometa impulsionando sua vida e sua carreira, num rastro de luz, levando você a um lugar só seu, à realização dos seus sonhos!
E nossa programação de domingo foi assistir a esse filme tão agradável!
O filme é uma adaptação das histórias infantis de René Goscinny e Jean-Jacques Sempé.
René Goscinny criou o famoso personagem ASTERIX. Esse filme ficou 3 semanas no topo da bilheteria na França e repetiu esse sucesso no Brasil.
Não é o que se pode chamar de um filme infantil, pois muitos avós e avôs vão voltar no tempo, muitos pais vão relembrar valores, culturas, mobiliários, cabelos, de suas épocas de infância.
E os temas abordados a meu ver, são todos, bem atuais.
E os que não são, nos trazem(pelo menos a mim trouxe) saudades dos tempos de mais disciplina e educação nas escolas.
Eu me deliciei com o filme!
Bem feito, bem escrito, os atores são bons: O Pequeno Nicolau é um filme muito agradável!
Segue o que posso destacar do filme:
O filme começa um ambiente escolar com Nicolau e seus amigos precisando fazer uma redação sobre o que querem ser quando crescerem.
Aqui a abordagem da orientação profissional e a influência dos pais, de suas profissões e de seus anseios.
Nicolau não sabe o que quer ser.
Passamos então ao rigor de sala de aula, ao desempenho dos questionários orais, aos alunos preferidos e aos preteridos da professora, o momento da entrega dos boletins e a reação dos pais.
Os bons alunos, os diferentes estilos de aprendizagem, o aluno sonhador!
Vivências do grupo de amigos, das diferenças de brincadeiras entre Bolinhas e Luluzinhas, questões de relacionamentos familiares.
Engloba a chegada de um irmão na família de um amigo, e desponta o debate sobre o medo e a ameaça de perda de poder e atenção, do carinho dos pais, quando da chegada de um irmão.
Nesse ponto da trajetória do filme Nicolau, que levava uma vida tranquila com os pais e especialmente com a mãe, escuta uma conversa dos pais pela metade e deduz que a sua mãe está grávida novamente. Esse prejulgamento o coloca em posição de ameaça e de defesa em relação aos pais, e o enredo continua. Não vou contar todos os detalhes, para não perder a graça.
Outro ponto que me chamou a atenção no filme foi o relacionamento profissional do pai do Nicolau com seu chefe, submisso, e implorando por atenção, deferência e por um aumento de salário!
Essa necessidade de reconhecimento financeiro se devia principalmente pelas exigências de sua mulher(a mãe do Nicolau)!
Ele(o pai de Nicolau) resolve então convidar o chefe e sua esposa para um jantar em sua casa.
Para receber o casal em sua casa, a mãe do Nicolau, imaginou a esposa do patrão uma mulher extravagante, exuberante e preparou um jantar desprovido de naturalidade, teatralizando ser uma mulher que não era, para aparentar um requinte a altura da "patroa".
Na hora do jantar, uma surpresa.... vale assistir!
E aonde entra o :-Quero fazer as pessoas rirem e o irmãozinho?
Assista o filme!
Moral da história: Prejulgar, preocupar, precipitar pode levar a situações desnecessárias e indesejadas
Uma amiga de trabalho me enviou esse texto espetacular por email, excelente para iniciarmos bem a semana!
Adamita, obrigada pela feliz escolha da mensagem!
"Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...
Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.
E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.
Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos.
Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este Mundo vá desmoronar, não vai.
Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.
"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
Miguel de Cervantes Saavedra,
poeta espanhol,
29/09/1547 - 23/04/1616,
romancista, dramaturgo e poeta espanhol.
Sua obra mais conhecida "Dom Quixote",é uma obra-prima clássica da literatura.
Recebi no Twitter esses dias uma frase de autoria de Cervantes, que mexeu comigo e que cito a seguir:
"Nunca fique implorando
por aquilo
que você
tem o poder
de obter"
Mexeu com você?
"Muita gente correu aos cinemas para conferir Cisne Negro desde que Natalie Portman ganhou o Oscar de melhor atriz.
A festa de Hollywood é passado, mas a questão central despertada pelo filme continuará atualíssima por muito tempo.
É por isso que resolvi falar sobre ela na coluna de hoje. Saí do cinema completamente impactada pelo auge da loucura da bailarina obcecada pela perfeição.
Vou logo avisando: se você pretende assistir ao filme talvez seja melhor fugir deste texto.
Não vou resistir a comentar o fim, o meio, o começo - nessa ou em outra ordem.
Se já o assistiu ou não pretende encarar o turbilhão emocional provocado nos espectadores, siga em frente.
Depois me diga se entendi direito ou se delirei junto com a personagem brilhantemente interpretada por Natalie.
Nina é uma bailarina dedicada que se esforça além da conta para atingir a perfeição técnica.
Em uma das cenas, o diretor da companhia diz que ela é tecnicamente perfeita, mas incapaz de sentir.
Tinha técnica e nenhuma vida.
Outra bailarina, que Nina passa a enxergar como rival em seus delírios persecutórios, é o oposto: está longe de ser tecnicamente perfeita. Mas quando dança, sente.
O maior desafio de Nina é interpretar os dois cisnes - o branco e o negro - no clássico O Lago dos Cisnes.
Esse é também o pesadelo do diretor.
Nina é um primor como o cisne branco, mas não convence na pele do cisne negro.
O papel que a bailarina precisa desempenhar toma conta de sua vida.
O espectador assiste, aos sobressaltos, a transformação da moça doce, pura e inocente numa pessoa descontrolada, agressiva, ensandecida.
Cisne Negro não é uma fábula estapafúrdia.
Ele nos toca justamente porque é verossímil.
Ninguém precisa ser uma bailarina na competitiva batalha pelo melhor papel para despencar naquele abismo.
O filme é quase um aviso: “Ei, todos nós somos cisnes brancos e negros”.
A linha que separa os dois é tênue e fluida.
Nina não parece ser psicopata - aquele tipo de pessoa perversa, desprovida de culpa e capaz de passar por cima de qualquer ser humano para satisfazer os próprios interesses.
Para gente assim não existe cura. Só cadeia.
A bailarina me fez lembrar de quem sofre de algo mais frequente: o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Para muita gente, TOC é a doença de quem pratica atos repetitivos como checar sete vezes se a torneira está fechada antes de sair de casa.
Não é só isso.
O distúrbio tem diferentes nuances e gradientes.
No convívio social, pode passar despercebido.
Um colega de escola, de trabalho, um amigo querido, a mulher, o marido pode estar passando por isso agora mesmo sem que você se dê conta.
“O perfeccionismo é muito característico desse tipo de transtorno”, diz a psicóloga Patricia Vieira Spada, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“Tudo tem que estar no lugar porque a pessoa não suporta lidar com as surpresas da vida.”
Como Nina, quem sofre desse transtorno de ansiedade tem preocupações excessivas, desconforto, medo, aflições, depressão.
A perfeição é um falso porto seguro.
Para não sentir, para não ter afeto, tudo precisa estar sob controle.
Ter afeto é lidar com a imprevisibilidade das relações humanas.
Ninguém sabe o que vem pela frente.
Não ter resposta é dolorido, mas é preciso saber suportar a dúvida.
O desfecho da história da bailarina é clássico.
Reprimida pela mãe e por ela mesma, perde o controle sobre a impulsividade.
Torna-se um bicho agressivo, psicótico, atormentado por alucinações.
“É importante conhecer o cisne negro que existe dentro de cada um de nós”, diz Patricia. “Perigoso é negá-lo.”
Precisamos nos conhecer, entrar em contato com nossa fragilidade.
“Beber desesperadamente como tantos jovens fazem é anestesia cerebral.
Embriagado, ninguém pode pensar.
Isso é investimento constante em cisne negro”, diz Patricia.
A decadência de Nina nos atinge em cheio.
Quem não almeja o sucesso?
Quem não batalha para chegar o mais próximo possível de um desempenho perfeito?
A partir de quando o perfeccionismo se torna patológico?
Segundo Patricia, ele é comum em pessoas que se sentem no centro do Universo.
O sujeito se acha tão importante, tão único, tão insubstituível que não aceita exercer - seja lá o que for - com exatidão.
Quantas pessoas você conhece que agem exatamente assim?
Essa característica pessoal mal administrada passa a ser um problema quando compromete o convívio social ou a saúde - física, mental ou emocional.
Nina alcançou aquilo que julgava ser a perfeição.
Mas não pôde receber o reconhecimento da platéia. "
Segundo Pitágoras, o símbolo gráfico do número 7 define o sagrado e perfeito de qualquer manifestação do Divino tanto na Terra como no Cosmos.
No Cosmos temos:
-os 7 dias da Criação do Mundo,
-os 7 Raios da Luz Sem Fim,
-o “7º Céu”,
-os 7 Arcanjos do Trono de Deus,
-os 7 degraus da Escada de Jacob referidos na Bíblia que representam os 7 Planetas Sagrados com Aura astro-etérea de ascenção astrológica por onde temos de passar até chegar á Perfeição…
Na Terra temos:
-as 7 cores do Arco-Iris,
-os 7 dias da semana,
-as 7 notas musicais,
-as 7 artes,
-os 7 ‘chakras’ do corpo humano,
-os setes grupos de vértebras,
-os 7 orifícios no crânio,
-as 7 virtudes humanas,
-os 7 pecados capitais,
-os 7 anos de idade para cada fase da mudança de personalidade, etc..
Se estiveres atento verás que…, tudo se processa no Universo dentro de um ritmo Septenário.
são inúmeras as sensações que nos invadem,
e delas a arte igualmente já se serviu com fartura.
Paixão,
saudades,
culpa,
dor-de-cotovelo,
remorso,
excitação,
otimismo,
desejo –
sabemos reconhecer
cada uma destas alegrias e tristezas,
não há muita novidade,
já vivenciamos um pouco de cada coisa,
e o que não foi vivenciado
foi ao menos testemunhado
através de filmes, novelas, letras de música.
Há um sentimento,
no entanto,
que não aparece muito,
não protagoniza cenas de cinema
nem vira versos com freqüência,
e quando a gente sente na própria pele,
é como se fosse uma visita incômoda.
De humilhação que falo.
Há muitas maneiras
de uma pessoa se sentir
humilhada.
A mais comum
é aquela em que alguém
nos menospreza diretamente,
nos reduz,
nos coloca no nosso devido lugar
- que lugar é este que não permite movimento, travessia?.
Geralmente são opressões hierárquicas:
patrão-empregado, professor-aluno, adulto-criança.
Respeitamos a hierarquia,
mas não engolimos a soberba alheia,
e este tipo de humilhação só não causa maior estrago
porque sabemos que ele é fruto da arrogância,
e os arrogantes nada mais são
do que pessoas com complexo de inferioridade.
Humilham para não se sentirem humilhados.
Mas e quando a humilhação não é fruto da hierarquia,
mas de algo muito maior e mais massacrante:
o desconhecimento sobre nós mesmos?
Tentamos superar uma dor antiga
e não conseguimos.
Procuramos ficar amigos de quem já amamos
e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração.
Oferecemos nosso corpo e nosso carinho
para quem já não precisa nem de um nem de outro.
Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.
Nesses casos,
não houve maldade,
ninguém pretendeu nos desdenhar.
Estivemos apenas enfrentando o desconhecido:
nós mesmos,
nossas fraquezas,
nossas emoções mais escondidas,
aquelas que julgávamos superadas,
para sempre adormecidas,
mas que de vez em quando acordam para,
impiedosas,
nos colocar em nosso devido lugar.