Há uns 4 anos atrás assisti uma palestra do Montanaro e confesso me surpreendi.
Em tempos de Olimpíadas de Londres, tenho pesquisado sobre grandes coachers e suas técnicas de preparo e de comando de times de sucesso, atletas de notório desempenho e resultados de destaque.
Encontrei no Blog do Montanaro - http://montanaro.blog.terra.com.br/ um artigo interessante, datado de 23 de outubro de 2011, nos tempos de Guadalajara que transcrevo na íntegra:
José Montanaro Jr. - 23/10/2011
foto do google
"Um grupo vitorioso não se faz só com os jogadores que estão em quadra
na maior parte do tempo.
E quando eu falo vitorioso, não quero dizer
daquele que, necessariamente, ganha a medalha de ouro.
Por exemplo, na
minha época, a chamada Geração de Prata abriu muitas portas e acredito
que tenha sido fundamental para a grande fase que o vôlei vem vivendo já
há alguns anos.
Pois é, e nós ganhamos a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los
Angeles, em 1984.
Todos que estavam ali tiveram seu grau de importância e
foram decisivos para que conseguíssemos, não só o bom resultado, como o
início dessa “chacoalhada” na modalidade.
E quando falam sobre a Geração de Prata, de cara lembram de William,
Xandó, Renan, Bernard, de mim. Mas quero aproveitar esse nosso espaço
pra chamar a atenção de vocês para um fato importante: todos são
importantes.
Naquele grupo, tínhamos pessoas que, até hoje, colaboram
para o sucesso do vôlei.
Entre os que viveram aquela época comigo, quero falar de algumas
pessoas que fazem parte da equipe do Comitê Olímpico Brasileiro (COB),
que estão nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
A começar pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, que, na
época, era o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
O
Nuzman teve um papel muito importante no desenvolvimento do esporte.
Também fazem parte desse processo os ex-atletas Marcus Vinícius Freire,
atual superintendente executivo do COB, e Bernard Rajzman, chefe de
missão do Brasil no Pan.
E quero homenagear o Dr. João Granjeiro, chefe médico do COB, que faz
um ótimo trabalho.
Jogamos juntos na seleção juvenil, quando ganhamos a
primeira medalha de prata no Mundial de 1977 e onde tudo começou.
Também temos como grande destaque nos dias de hoje o José Roberto
Guimarães, técnico da atual seleção feminina e campeão em Guadalajara na
última quinta-feira.
Outro nome que não podemos esquecer é Amauri, que
hoje é presidente da Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico e
que estará no ParaPan.
Com tudo isso quis mostrar que, no esporte, para que um resultado
seja positivo, precisamos realmente de todos.
Os que estão no banco de
reservas, os que trabalham nos bastidores sem que ninguém veja, os
dirigentes, enfim, todos juntos fazem a roda girar.
Sempre foi assim e
acredito que sempre será."
José Montanaro Junior - Nascido em 1958 na cidade de São Paulo, coleciona uma série de títulos pela Seleção Brasileira Masculina de vôlei. Montanaro começou a jogar como atacante em 1975, no Clube Atlético Paulistano. Desde então, não parou de conquistar títulos. Além do Paulistano, também fez parte dos clubes G.S. Edileuoghi, da Itália, Pirelli e o Banespa.
O ex-jogador também é conhecido por ser integrante da Geração de Prata, que conquistou o segundo lugar nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984. A equipe desta geração contava com fortes nomes do voleibol, como o atual técnico da seleção brasileira masculina Bernardinho.
Pela Seleção, Montanaro vestiu a camisa em 304 jogos. Conquistou 11 campeonatos paulistas, 13 campeonatos brasileiros, 12 campeonatos sul americanos e 1 campeonato mundial.
Atualmente, José Montanaro é gestor de vôlei do Sesi-São Paulo.
Sandra, infelizmente os jogos, sejam eles quais forem, tornaram-se uma fonte imensa de dinheiro e o atletismo na verdade ficou para segundo plano. As negociatas e as jogadas enormes e escusas acabaram com as competições de antigamente, limpas, divertidas.
ResponderExcluirPelo menos aqui, no Brasil, há times e atletas que ganham para perder...
Mas o artigo é interessante mesmo.
Um grande abraço!!!
Hoje com o coração muito apertado
ResponderExcluircom a alma triste pelo afastamento
do menino poeta enamorado da (LUA)
Um poeta que conta as estrelas
da sua janela .
Vai deixar uma grande lacuna não só
no meu coração.
Mais a todos que ama seus poemas
e o carisma que trata todos nos.
Minha homenagem ao meu maior idole
esta na postagem.
Vai se afastar sim:deixando seu livro
um grande legado para quem conseguiu um exemplar.
E seu exemplo que jamais vou esquecer
Como esquecer de quem tanto me apoia
de quem eu tanto amo.
Virei poeta para homenagea-lo .
Um abençoado final de semana beijos paz e luz.
Evanir..
Lindo e vale a união!!! beijos,ótimo fds,chica
ResponderExcluirOi Sandra, vou lá no blog do Montanaro. O esporte nos dá muitos insumos para pensarmos e avaliarmos os caminhos do sucesso e do trabalho em equipe.
ResponderExcluirEu já assisti a palestras do Bernardinho e também são sensacionais.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/