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A máxima Bíblica "Não julguem e vocês não serão julgados" nos lembra que, diferentemente do olhar divino, o nosso não é onipresente e, portanto, não nos capacita a emitir julgamentos justos.
Só quem vê a realidade como um todo pode compreender e avaliar os atos dos outros.
As próprias Escrituras nos advertem de que a pessoa que tem uma viga no olho não deveria julgar o cisco no do irmão.
Contudo, julgar é uma atitude inerente ao ser humano.
Quando somos apresentados a alguém ou presenciamos um acontecimento, inevitavelmente emitimos um juízo de valor.
Saber o que pensamos sobre alguém ou alguma coisa nos proporciona segurança e nos permite conduzir nossas reações (em hebraico, a origem do termo "julgar" é justamente "dirigir" ou "guiar").
Ao qualificarmos uma pessoa de honesta ou corrupta, valiosa ou dispensável, na realidade estamos decidindo como iremos nos relacionar com ela.
Da mesma forma, quando consideramos que determinada situação é perigosa, nossa reação a ela é condicionada por essa opinião.
Portanto, julgar nos proporciona a sensação de estarmos pisando em terreno firme.
Ao mesmo tempo, porém, pode nos afastar do mundo.
Fonte:
Livro: Oscar Wilde para inquietos
Autor: Allan Percy
Editora Sextante
Venho desejar uma segunda-feira com cara de domingo ,kkkkkkk
ResponderExcluirbjsssssssssssssssssssssssss
Excelente texto,boa dica.
ResponderExcluirBeijo.
Oi Sandra!
ResponderExcluirSó estas máximas por si só nos dão a ideia de como são as outras que recheiam este livro que deve ser sensacional. Fazer aquele breve julgamento nos dá mais segurança para lidar seja com as pessoas, seja com as situações.
Beijinhos e uma ótima semana!