quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Só faz o que ela quer

Isabel
Não quer mais dormir sozinha
Da cozinha
Eu posso ouvir ela gritar
Sem parar
Ela quer me enlouquecer
E pode ser
Que ela consiga no final
Mas não faz mas mal porque

Isabel
Só quer me torturar
(aha, aha, aha, aha)
Ela sabe o que ela quer
Ela quer o mundo
E quer sem demora
Ela sabe o que ela quer
Ela quer o mundo
E ela quer agora
Ela sabe o que ela quer


Isabel


Isabel
Só faz o que ela quer
(aha, aha, aha, aha)

Ela sabe o que ela quer
Ela quer o mundo
E quer sem demora
Ela sabe o que ela quer
Ela quer o mundo
E ela quer agora
Ela sabe o que ela quer

Isabel, Isabel, Isabel, Isabel.
Eu quero ser como você
Esquecer
E só fazer o que eu quiser
Sem sequer
Me preocupar por um segundo
No seu mundo
Ninguém pode entrar
Mas não faz mal, porque
 Música - Isabel - Capital Inicial



foto do google

Em 2001 quando a minha Bel fez 3 aninhos, a trilha sonora da sua festinha infantil não foi Xuxa, nem Angélica, nem qualquer musiquinha de criança!
Não pude deixar de ter como música de fundo, a música que o Dinho do Capital Inicial fez para a sua filhinha Isabel.
Será que é mal do nome?

Seu nome foi dado porque um dia sonhei com a minha avó materna me entregando uma criança linda e dizendo pra mim: - Sandrinha, receba a Isabel!
Depois a minha filha mais velha, que coleciona anjinhos, dava a cada anjinho o nome de - Isabel!
E porque Isabel era o nome de sua bisavó paterna!

Isabel é um nome de origem espanhola e que quer dizer Adoradora de Deus.
Seu significado é: Estável e confiante, resolve os problemas com grande habilidade.
Utiliza de suas posses com prudência, vive a vida com a plenitude possível.
Gosta de variedades.

A minha Bel é sagitariana com ascendente em escorpião!!!

Sempre procurei, acho que como todos os pais, dar aos filhos as mesmas formações, mesmas bases de educação, de carinho, de limites.
Mas de verdade as individualidades se manifestam, e cada filho absorve esse investimento, com suas qualidades, suas características ou seja sua personalidade própria!

Hoje a minha Bel completa 13 anos, linda, alegre, geniosa, inteligente, rápida em tudo, independente, com muita personalidade própria!
Nasceu quando eu fiz 40 anos, o que hoje não é tão tarde assim, mas acelerada como ela é, determinada como ela é, vive dizendo....
Todas as minhas amigas têm pais novinhos porque eu fui ter pais "velhos"!!!
Todas as minhas amigas têm no máximo 1 irmão, e mais novo, porque eu fui ter 4 irmãos mais velhos!
É muita gente para me controlar!!! rsrssrsr

Filha muito amada, que Papai do Céu ilumine sua adolescência!
Que Nossa Senhora sempre a envolva em seu Manto Sagrado,
para que nenhum mal nunca te atinja!
Que possamos sempre te abençoar com muito amor e alegrias!
E que todos os seus sonhos se realizem!

Parabéns querida!!!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Media Training

 foto do google

 foto do google

Você já se imaginou andando na rua e, de repente, encontrar um reporter da TV com um microfone na mão, um câmara-man com o foco em você, e num passe de mágica você está no ar, em cadeia nacional?

Você já se imaginou trabalhando e, de repente, atender seu telefone, e é um jornalista querendo uma matéria, uma entrevista para uma revista?

Já pensou se você tivesse que fazer aquela entrevista cara-a-cara com Marília Gabriela?
Virasse político e tivesse que participar de debates televisivos?

Você já observou nos tele-jornais entrevistas aonde você pega uma série de furos, pessoas que não sabem para onde olham, não sabe aonde colocam as mãos, têm um discurso decorado que fica horrível no ar e se desconserta se as perguntas saem do script?

Você já se deu conta que na mídia escrita muitas palavras podem ser distorcidas, terem seu contexto, seu significado completamente alterado, e o entrevistado não tem o direito de desmentir, e se o faz, fica pior?

Qualquer uma das situações acima é de fazer tremer nas bases qualquer ser humano, e creio que mesmo os mais capacitados, experientes e descolados, devem ter situações em que ficam suando frio!



Vocês sabem o que é Media Training?
Media Training é um treinamento para capacitar políticos, executivos, cientistas, advogados para exercerem 
o papel de debaterem, apresentarem, discursarem, seus papéis profissionais, representando suas teses, seus empregos, suas empresas em circunstâncias como as descritas acima.


Não é fácil controlar suas idéias, passar seu tema, em curto espaço de tempo, com câmaras, luzes, filmagens, microfones, repórteres, tenho completo domínio da matéria, marcando presença, sem cometer erros de linguagem, de postura, e fazer bonito!


Ou seja controlar a entrevista, controlar a mensagem, controlar o resultado!


Relembrando os momentos marcantes da minha carreira, repassando minhas melhores experiências e aprendizados, resgatei um curso que fiz no ano 2000 (há quase 12 anos atrás!!!).
Na época trabalhava numa empresa cujos acionistas eram franceses, ingleses e americanos.
Pertenci ao primeiro grupo de executivos brasileiros contratados para o lançamento dessa empresa.
A idéia era capacitar os brasileiros para serem os representantes dos executivos estrangeiros em todo tipo de entrevista. 
No meu caso, estava sendo formada para acompanhar minha chefe francesa, a CIO da empresa, em todos os eventos de inauguração de sedes da empresa, em entrevistas para jornais, revistas especializadas e matérias para TV.
Passei 2 dias em um hotel, com um grupo de gestores, recebendo teoria e assistindo filmes de entrevistas nos mais diversos tipos de situações, erros e acertos, pegadinhas, o que já deixou muito entrevistado em maus lençóis, as maiores gafes das mais diversas mídias, etc.
Também foram abordados assuntos referentes a como se vestir, se maquiar(para as mulheres), postura para entrevistas em pé, sentada, entrevista por telefone, empostação de voz, como evitar vícios de linguagem,etc.


No segundo dia, ao retornar do almoço, fui uma das primeiras a voltar para a sala de treinamento.
Quando abri a porta do Salão de Convenções do Hotel, levei um dos maiores sustos da minha vida:
As luzes refletiam, surgiu na minha frente, vindo do teto, um microfone desses que se coloca à distância e apareceu bem na minha direção me bombardeando de perguntas, nada mais, nada menos que a Leilane Neubarth!!!!! E atrás dela uma câmera dessas da Rede Globo!


Jamais podia me imaginar nessa situação, nem mesmo estando no treinamento!


Leilane é carismática, tem uma presença bem marcante, é linda, tem um vozeirão e me deixou quase em estado de choque!
Havia uma sala preparada nos moldes do Jornal Nacional, ou do Jornal Bom Dia RJ, que ela apresentava na época.
E eu me vi sentada naquela cadeira, conversando com ela, sendo filmada e testada como "provão final de curso".

Leilane Neubarth - foto do google

De verdade, encaro isso hoje como uma experiência exótica para a minha carreira, um ponto meio fora da curva, que fez bastante sentido naquela época, e que, no CV, ficou o registro do aprendizado.

E depois disso eu me tornei mais compreensiva com quem se vê na Globo sendo entrevistado!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mulheres que se Projetam e nos Projetam - Miriam Leitão

 foto do google
 Acredito que assim como eu, muitas pessoas acompanham e admiram o trabalho da Miriam Leitão.
Sempre me chamou a atenção sua segurança, sua inteligência, sua capacidade de comunicação, de capturar as informações, de antecipar fatos através de suas análises certeiras, sua acurácia, sua assertividade.
Tive a oportunidade de acompanhar nas suas diversas atuações na Rede Globo e no Jornal O Globo, importantes momentos, matérias de destaque, através da Economia, sua paixão.
Quando da Crise Americana, dos escândalos das fraudes contábeis, aonde a economia mundial começou a balançar, a empresa em que trabalho a contratou para uma palestra.
Tive o prazer de estar num auditório com umas 3 mil pessoas, absorvendo cada uma de suas palavras por mais de 1 hora de palestra.
Fiquei maravilhada, mais bem impressionada do que era até então, com a capacidade assustadora de armazenamento e uso de informações, números, estatísticas, séries históricas e com a presença de palco, com a habilidade de cativar e fazer o público acompanhar seu raciocício e evoluir com sua lógica da crise, e suas consequências para o Brasil.
Que economista/jornalista! Que profissional!
Há uns meses atrás, outra vez ela me encantou, dessa vez com sua sensibilidade e clareza de expressão, ao resumidamente externar suas impressões a respeito de seu chefe, de um profissional de altíssimo gabarito e que infelizmente faleceu jovem.
Especialmente essa morte, além da mídia, me sensibilizou por ter sido ele, o marido de uma pessoa muito querida para mim, minha ex-chefe.

Muito me marcaram as palavras de Miriam Leitão ao falar postumamente de um Líder, de um chefe que todos amavam!
Deixei passar um tempo, mas não podia deixar de externar minha enorme admiração por essa mulher - Miriam Leitão!
Segue texto da Miriam Leitão em  Homenagem a Rodolfo Fernandes:

E nós que o amamos tanto

Agora os leitores sabem: nós, jornalistas do GLOBO, vivemos emoções intensas nos últimos dois anos. Rodolfo, nosso diretor de Redação, sofreu diante de nós e conosco o cotidiano de uma doença que foi lhe roubando os movimentos. Desta forma, também cada um de nós estava tendo uma poderosa lição de vida. Como, ainda jovem, no auge profissional e num momento de felicidade, uma pessoa enfrenta essa caminhada consciente para o fim?
Agora sabemos a resposta: com altivez e serenidade; com humor e paixão pela profissão. Com charme. Tivemos o privilégio de aprender com Rodolfo essa última lição. A doença avançava e, com gestos, atitudes e delicados sinais, ele foi conduzindo a Redação a entender o sentido da palavra “inevitável”, a não sentir constrangimento diante dos sinais da doença, a entender que jornalismo é aquilo que se faz em qualquer circunstância. No final só lhe restava o olhar; e era suficiente.
Quem não conheceu Rodolfo Fernandes pode achar que exageramos nos adjetivos espalhados na edição de ontem e hoje. Acreditem, Rodolfo foi tudo o que disseram: firme e suave; talentoso e ético; delicado e líder. Ele comandou a Redação por dez anos, até o último dia, exercendo a incontestável liderança que conquistou com naturalidade. Assumiu o maior cargo da Redação com apenas 39 anos, e mesmo os mais velhos que ele sabiam que a ascensão era merecida.
Rodolfo foi um chefe amado. Escolhas precisas de matérias, edição, pautas, manchetes; análises de aguda lucidez; habilidade para tirar o melhor de cada pessoa; e entusiasmo com a informação nova foram construindo a liga que nos unia a ele. Ontem, sobre seu corpo, foi depositada a última edição do jornal. Pareceu então o tributo perfeito: Rodolfo era jornalismo; ele gostaria de saber que o jornal repousou sobre seus pés no momento em que nos despedíamos."

domingo, 27 de novembro de 2011

Experiências



"Para ser o que sou hoje, fui vários homens

e, se volto a encontrar-me com os homens que fui,

não me envergonho deles.

Foram etapas do que sou.

Tudo o que sei custou as dores das experiências.

Tenho respeito pelos que procuram,

pelos que tateiam,

pelos que erram.

E, o que é mais importante,

estou persuadido de que 

minha luz

se extinguiria se eu fosse o único a possuí-la."

Goethe

sábado, 26 de novembro de 2011

Prosternação


 foto do google

Prosternação é o estado de estar pronto para o novo a cada momento;
a condição de viver no presente continuamente e
estar preparado e agradecido às oportunidades que sempre aparecem no momento;
a circunstância de viver com curiosidade infantil, ainda descobrindo novas possibilidades.

Prosternar-se é, enfim, um estado de entusiasmo pela vida presente.

O livro Viagra da Alma, de Benne Catanante e Miguel Filliage, cita , além do conceito de prosternação, uma citação do Jack Kornfield, Ph.D., psicoterapeuta e monge budista:


"A vida, mais do que nunca, nos exige agora atitudes diferenciadas.

Ela exige espírito aberto para saudar com coração sábio, respeitoso e gentil tudo o que a vida nos dá.

Podemos nos prosternar diante da beleza, do sofrimento, da nossa confusão, do nosso medo e das injustiças do mundo.

Reverenciar assim a verdade é o caminho para a liberdade.

Prosternar-se diante do que é, e não de alguém ideal, não é fácil, mas, por mais difícil que seja, é uma das práticas mais proveitosas e mais nobres.

Prosternar-se diante das dores e traições da vida é aceitá-las.

Através desse gesto profundo, descobrimos que tudo na vida vale a pena.

Aprendendo a nos prosternar, descobrimos que temos no coração mais liberdade e compaixão do que imaginávamos".



Do livro - Viagra da Alma
Benne Catanante
Miguel Filliage
Editora Qualitymark

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A ditadura do excesso de trabalho

Semana passada adquiri uns livros pela internet.

Eles chegaram, eu os desembalei, mas como era muito tarde e eu estava exausta, não consegui nem folheá-los.

Hoje, fui arrumar meu quarto e peguei a pilha de livros novos para arrumar na estante dos "Livros a Ler".

Bem, esse livro, caiu da pilha em minha mão, e ficou no chão aberto na seguinte página:

"C.K. era uma empresária bem-sucedida.
Mulher analítica, forte, segura, determinada.
Sempre soube o que queria.
Não precisava do apoio dos outros para fazer o que achava correto.
Empreendedora, se as oportunidades não lhe batessem à porta, não havia problema, ela as criava.

Sonhadora, se precisava inovar sua empresa e injetar ânimo aos funcionários, ela mesma dava-lhes um choque intelectual.
Corajosa, quando precisava expandir sua empresa, olhava as perspectivas e, se seu caixa não fosse suficiente, ia ao banco.

Era uma mulher leoa,  com incrível garra.
Generosa, todos gostariam de estar ao lado dela.
Cresceu muito, expandiu sua cadeia de lojas, tinha centenas de funcionários e um lucro significativo.
Era uma mulher admirável no mundo dos negócios, mas deixou de ser no mundo emocional.
Cometeu um erro capital: esqueceu-se de si mesma.
E, além disso, como desconhecia a teoria do Eu como gestor psíquico, caiu numa grave armadilha, a armadilha do sucesso.

Por favor, gravem esta tese: o sucesso é mais dificil de ser trabalhado que o fracasso.
O risco do sucesso é se tornar uma máquina de trabalhar, uma máquina de atividades.
Raramente uma mente brilhante, uma pessoa bem-sucedida como profissional liberal, no mundo das empresas, nas universidades e da política, não se enreda nas tramas dessa armadilha.

Nossa empresária teve sucesso profissional e insucesso emocional.
Desenvolveu uma mente intensamente ansiosa, agitada, hiperpensante.
E você?
Tem sucesso emocional?
Vive com prazer e tranquilidade ou é também uma máquina de atividades?
Algumas pessoas querem ser as mais ricas e bem-sucedidas do cemitério, morrem antes de fechar os olhos, não desfrutam a vida.

Ela tinha dificuldade de delegar comandos.
Quem não delega poder não delega a si mesmo o prazer, adoece.
Sua mente não se aquietava nem quando estava em casa ou dormia.
Parecia um africano diante de um predador, um leão, só que o predador estava em sua mente, sugando sua energia.

Estava continuando cansada, estressada, impaciente.
Tinha dores de cabeça,queda de cabelo.
De vez em quando seu coração disparava como um cavalo selvagem.

A mulher sorridente deu espaço para a mulher angustiada.
A mulher ponderada deu espaço para a irritadiça.
Diminuiu o limiar de suportar frustrações.
Nos primeiros anos da empresa era calma, com o sucesso empresarial diminuiu seu limiar de tolerância.

C.K. não era uma mulher autônoma, não sabia falar de si mesma, mas era analítica, pensava antes de reagir.
Porém limitou sua capacidade de análise, em especial, para avaliar quem era, aonde queria chegar e como estava sua qualidade de vida.
Esqueceu que a mais importante empresa, a única que não pode falir, era a sua vida, pois, se falisse, todo o resto desmoronaria."



Dizem que o universo conspira!
E eu acredito muito nisso!

Obrigada Universo, mensagem captada!




Do livro:
Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis
Augusto Cury
Editora Planeta do Brasil

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Polivalente

As mulheres que diariamente conciliam os papéis de mãe, de esposa e de profissional no mundo moderno têm tudo para chegar ao sucesso!

Precisamos ser polivalentes para conseguir atender às expectativas que recaem sobre nós.
Ser polivalente ganha importância como característica fundamental para o sucesso, incluindo nossa capacidade de construir e manter uma família unida, de colaborar para o crescimento e a formação do carater de nossos filhos, e também o retorno de sermos admiradas e reconhecidas como boas profissionais.

A vida nos ensina a sermos polivalentes. 
Hoje a mulher é aquela que deseja conquistar credibilidade pela competência e domínio de seu campo profissional, ao mesmo tempo em que procura desenvolver uma série de relacionamentos e responsabilidades no plano pessoal.
Precisamos saber aperfeiçoar as várias características, mantidas em alto nível de excelência, para sermos mulheres de sucesso!

Seguem exemplos dessas características:
-Assumirmos nossa capacidade de enfrentar novos riscos;
-Valorizarmos a ética e a integridade;
-Termos visão de futuro e capacidade de planejamento;
-Estarmos orientadas para pessoas, processos e resultados;
-Desenvolvermos habilidade em negociação e flexibilidade para mudanças;
-Termos espírito inovador e criativo;
-Exercermos liderança por meio de exemplos práticos;
-Trabalharmos com energia e dinamismo;
-Desenvolvermos nossa habilidade para resolver problemas
-Articularmos a maneira de nos comunicar com os outros.



Seja assim, como as grandes mulheres da história, uma agente proativa, invista em seu próprio desenvolvimento.
Não perca a sua essência, persista, acredite, creia em si e sonhe com o sucesso.
Se for verdade que o sucesso não foi feito para todas, mais verdade ainda é que ele sempre premiará aquelas que constantemente estão em busca de fazer mais e melhor.

Busque alegria e motivação para crescer e viva com muita paixão pelo que faz!


Mulheres de Sucesso
Stefi Maerker
Editora Gente



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Na vida, todos precisamos de professores...


Em 2004 li um livro bem impactante, desses que já comentei por aqui, não saem da estante de prediletos, daqueles que vez por outra releio um ou outro capítulo, para lembrar das fortes emoções às quais a leitura me remeteu.

A última grande lição, O Sentido da Vida, de Mitch Albom é um relato de um jornalista sobre uma experiência própria, daquelas que em nosso cotidiano vivemos e só valorizamos algum tempo depois!
Um relato de um encontro com seu professor mais marcante, seu guru, para a sua lição mais importante.


"Desde a primeira vez que vi  Morrie no "Nightline", fiquei imaginando que sentimentos o teriam assaltado quando soube que a morte estava iminente.

Teria ele arrependimentos?
Teria lamentado a perda de amigos?
Desejaria ter agido de forma diferente?

Se eu estivesse no lugar dele, perguntei-me egoisticamente, perderia tempo lastimando tudo o que perdi?
Me arrependeria dos segredos que guardei? 


Quando falei nisso a Morrie,ele confirmou.
-É o que preocupa todo mundo, não é?
E se hoje fosse o meu último dia na Terra?
-Examinou meu rosto e talvez tenha visto nele a ambivalência das minhas opções.
Eu me imaginava caindo um dia sobre a mesa de trabalho, em cima da matéria que preparava, e os meus editores pegando-a enquanto os enfermeiros e médicos levavam meu corpo.
...
-Mitch, a cultura não nos ajuda a pensar nessas coisas quando a morte ainda parece longe. Vivemos tão enrolados em objetivos egoístas, carreira, família, ter dinheiro, pagar a hipoteca, comprar carro novo, consertar o aquecedor. 
Vivemos envolvidos em trilhões de pequenas coisas apenas para continuar tocando para a frente. 
Por isso, não adquirimos o hábito de dar uma parada, olhar nossa vida e dizer: é só isso?
É só isso que eu quero? 
Não está me faltando alguma coisa?
 
-Precisamos que alguém nos empurre nessa direção. 
Não é coisa que venha automaticamente.
Eu sabia o que ele estava dizendo.
Na vida, todos precisamos de professores.
E o meu estava ali na minha frente.
 
Ótimo, pensei. 
Se eu ia ser o aluno, então seria o melhor que pudesse.

....Fiz uma lista de assuntos e de dúvidas que nos preocupam a todos, de felicidade a envelhecimento, de procriação a morte.
...
Cuidar dos outros ou cuidar de nossa "criança interior"?
Voltar a cultivar os valores tradicionais ou repelir a tradição como inútil?
Buscar sucesso ou buscar simplicidade?
Simplesmente dizer não ou simplesmente fazer?


Morrie, meu velho professor, estava em pé nos trilhos, escutando o apito da locomotiva da morte e sabendo com muita clareza o que é importante na vida.


"Pergunte-me o que quiser", Morrie dizia sempre.

Então fiz a lista de assuntos:
Morte
Medo
Envelhecimento
Cobiça
Casamento
Família
Sociedade
Perdão 
Vida Significativa"


E o livro transcorre sobre cada um desses tópicos.
Um belíssimo livro!

A última grande lição
O sentido da vida
Mitch Albom
Editora Sextante


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Competir ou diferenciar-se

Hoje é dia 22/11/11, data da final do período de votação do 2o. Turno do Prêmio TOP BLOG 2011.
Muitos blogs concorrentes, em diversas categorias.
1o. Turno de votação popular, listas semanais de blogs TOP 30 em cada categoria.
Lista dos TOP 100 finalistas por categoria.
2o. Turno de votação popular e de júri acadêmico, avaliando os blogs conforme critérios estabelecidos no regulamento do concurso.
Listas semanais dos TOP 30 do 2o. turno por categoria!
E agora, os finalistas premiados por categoria serão divulgados no dia 29/11!

foto do google

Nas últimas semanas confesso que, por questões familiares graves, me distanciei bem da "disputa" ombro a ombro, das campanhas por votos populares na net, da parte marqueteira de buscar holofotes para o blog, pois precisei me ausentar das visitas, dos comentários, reduzindo muito o tempo investido no Blog e no Prêmio.

Fiquei pensando que por ironia do destino, poderia ter nadado muito e vir a morrer na praia!

Pensei na neurolinguística, nas questões das competições de natação, nas corridas de cavalo, em quem sai na frente e perde o fôlego ao longo do caminho, em quem se preserva para alavancar no final, etc.
Pensei na diferença entre quem ficar em 1o., 2o. e 3o. lugar, para quem ficar em 28o. 29o. ou 30o. lugar... 
Pois por estar há semanas nos TOP 30, essa poderá ser a minha pior performance.
Fiquei imaginando quantos votos recebi no 1o. turno e qual será o meu atual ranking no 2o. turno, pois por regulamento isso não é divulgado.

Aí, me veio o filme de muitos momentos da vida, de muitos aprendizados, e especialmente de alguns aprendizados que o ProjetandoPessoas está me ofertando!

As amizades que pude fazer.
Os estudos, análises, releituras que preparar as postagens, que só me motivam!
Os reconhecimentos que já obtive.
Cada feedback super enriquecedor e críticas super oportunas!
Há 1 ano e 1/2 atrás jamais me imaginaria no cenário que consegui de Projeção com o Blog!!! TOP 30!!!! Demais! 
E sabe, independente de qualquer resultado que surja, já me sinto uma vitoriosa!

foto do google

Até aqui em 1 ano e 3 meses de blog, recebi quase 60.000 visitas!
Inimaginável para mim chegar até aqui!

Agradeço 60.000 vezes cada visita!
E desejo que cada um dos votos que recebi tanto no 1o. turno, quanto no 2o. turno, sejam revertidos em muitos instantes de paz, de alegria, de sabedoria, de saúde e de amor a quem me honrou com seu voto!

Muito obrigada de coração, e peço que qualquer que seja o resultado, continuem a me visitar, pois estarei aqui esperando por vocês!


Peço licença à Palestrante Leila Navarro, para compartilhar esse excelente texto que expressa bem a minha emoção no dia de hoje!


"Antes de iniciar a leitura deste artigo, responda: 
o que é mais importante para você, 
competir ou diferenciar-se?

Talvez você se sinta dividido em ter de escolher entre uma coisa e outra, já que, para muitas pessoas, elas parecem inseparáveis. 
Afinal, como é possível competir sem se diferenciar? 
E para que se diferenciar se não for para competir, certo? 
Não é à toa que hoje em dia se fala tanto em “diferencial competitivo”.

Pois eu acho que competir e diferenciar-se são coisas opostas. 
Se você escolhe competir, terá dificuldades em se diferenciar. 
Se escolhe diferenciar-se, deixa de competir. 
Muito estranha a minha teoria? 
Então deixe-me explicá-la e talvez você me dê razão.

Veja, enquanto você estiver preocupado em competir, sua tendência será fazer o que todo mundo faz para atingir determinado resultado. 
Se por exemplo seus “competidores” fazem certos cursos, leituras e treinamentos, você se sente na obrigação de fazer também, pois não quer ficar em situação de desvantagem. 
A idéia de competir, na verdade, só fará você se comparar aos outros constantemente e seguir as famosas “tendências do mercado”. 
Mas desde quando seguir “tendências” é se diferenciar? 
Seguir “tendências” é se comoditizar, isso sim!

Em vez de competir, você deveria se preocupar mesmo é em concorrer, ou seja, “correr com”, correr junto.

Isso significa ter consciência de que cada profissional é único em suas habilidades, potenciais, pontos fortes e fracos. 

E assim como cada um é único, sua trajetória de desenvolvimento também é única, suas oportunidades e necessidades são únicas, sua carreira é única. 

A idéia de concorrer nos deixa mais livres para ser nós mesmos e seguir nosso próprio caminho, sem termos de ficar nos comparando com os outros o tempo todo. 
Isso torna mais fácil descobrir e explorar o nosso diferencial.

Agora, o que entendo por “diferencial” não é aquilo que temos “a mais” quando competimos (o tal do diferencial competitivo), e sim uma característica única, um traço pessoal inimitável, uma marca registrada, algo que nos distingüe dos outros. 

Diferencial é aquilo que só nós sabemos fazer ou fazemos de um modo todo especial; geralmente está ligado a experiências de vida que tivemos, habilidades que desenvolvemos ou talentos que possuímos.

Não é segredo para ninguém que apostar no diferencial profissional é a chave para uma carreira bem-sucedida. 

O problema é que muitas pessoas têm dificuldade em reconhecer o que têm de diferente, já que estão muito acostumadas a se comparar com os outros. 

Um caso que considero típico é o de um gerente de compras que andava desanimado com a falta de perspectivas de carreira, apesar de todos os esforços que fazia para manter-se competitivo. 
 Em um desabafo com o chefe, disse que estava pensando em mudar de área – e o chefe, preocupado em manter um bom funcionário, argumentou: “Você tem futuro aqui, é o melhor negociador deste departamento”. 
A conversa serviu para indicar ao gerente de compras qual era o diferencial dele. 
A partir daí, investiu em sua habilidade de negociador, mudou para a área de vendas e sua carreira enfim deslanchou.

Moral da história: 
se você não consegue perceber qual é o seu diferencial, preste atenção no que os outros dizem a seu respeito. 
Pergunte que qualidades vêem em você, repare nos elogios que recebe, identifique aquilo que você faz como ninguém.
Uma vez que tenha descoberto seu diferencial, por favor, invista nele
E não se preocupe tanto em competir, pois você estará sendo você mesmo – e não há “diferencial competitivo” melhor do que esse."
 

Para saber mais sobre Leila Navarro, acesse: www.leilanavarro.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ainda há tempo...

Compartilhando do lindo Blog Luz da Roberta Maia(que faz aniversário!), (http://muitaluz2011.blogspot.com), com sua autorização.




Há tempo de rever velhos conceitos que carregamos durante décadas e não nos damos conta de que já estão ultrapassados.
Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro ou de paciência ou porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo.
Ainda há tempo de parar de fumar, de fazer exercício e de aprender a nadar.
Ainda há tempo de olhar para a vida sob outra ótica e melhorarmos a sua qualidade, deixando de lado as preocupações que nos atormentam na hora de dormir...

Ainda há tempo de ensinarmos nosso filho a andar de bicicleta e a jogar xadrez, de contarmos histórias, tempo de escutarmos os mais velhos.
Ainda há tempo de amar, de chorar, gargalhar, de sair na chuva sem culpa por chegar molhado e sem medo do resfriado.
Ainda há tempo de comprar um cachorro, de ouvir Jimmy Hendrix e de tomar um cuba-libre; tempo de sentar na calçada e atravessar a madrugada sem pensar em nada.

Ainda há tempo de escrever um livro, de fazer uma horta e de comer jabuticaba do pé; tempo de cantar no chuveiro e assistir uma ópera.
Ainda há tempo de saltar de pára-quedas, de voar de asa-delta, de fazer serenata, de namorar e beijar na boca.
Ainda há tempo para ser poeta, de estudar filosofia e conhecer a Vila Madalena; tempo de ir com a amada comer feijoada e trocar confidências.
Ainda há tempo de comprar uma moto, de fazer rapel ou andar de jipe; tempo de ter dezoito ou noventa anos com saúde e honestidade.
Ainda há tempo de fazer um spaghetti, de abrir um vinho, comer pastel na feira e de encarar uma fila de banco no dia cinco de cada mês.

Ainda há tempo de tomar café no aeroporto de madrugada e de ler a manchete fresquinha do jornal de domingo.
Ainda há tempo de sair mais cedo do escritório pra jogar boliche ou andar de kart.
Tempo de sair da janela e ir lá embaixo enfrentar o tráfego só pra chegar em casa mais cedo.
Ainda há tempo de acreditar em Deus, de aceita-lo,de pedir pelo bem de todos, de abrir o coração e reconhecer que erramos e pedir perdão.
Ainda há tempo de corrigir erros do passado, praticar a humildade e fazermos aquilo que, no fundo, sabemos que tem que ser feito, surpreender.

Ainda há tempo de limpar a gaiola do passarinho, de levar o cachorro pra passear e conversar com seu vizinho.

Ainda há tempo de dar o real valor a você aos que lhe amam...
Portanto o ainda não existe, tudo depende de nós e sempre haverá um tempo para a vida.

O tempo não pára..."

(Nelson Sganzerla)


Obrigada Roberta, seu blog é Luz para seus seguidores e para mim!

domingo, 20 de novembro de 2011

Ayn Rand



Quando você perceber que:
. para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
. quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
. quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que ... pelo trabalho,
. e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
. quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

Ayn Rand (filósofa russo-americana)

sábado, 19 de novembro de 2011

Uma coisa em forma de assim



"Os Convencidos da Vida Todos os dias os encontro. 
Evito-os. 
Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. 
Já não me confrangem. 
Contam-me vitórias. 
Querem vencer, querem, convencidos, convencer. 
Vençam lá, à vontade. 
Sobretudo, vençam sem me chatear.
Mas também os aturo por escrito. 

No livro, no jornal. 
Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). 
Será que voltaram os polígrafos? 
Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. 

Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. 

Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. 
Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?(...) 
No corre-que-corre, o convencido da vida não é um vaidoso à toa. 
Ele é o vaidoso que quer extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento possível. 
Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas artes. 
É tão capaz de aceitar uma condecoração como de rejeitá-la. 
Depende do que, na circunstância, ele julgar que lhe será mais útil.
Para quem o sabe observar, para quem tem a pachorra de lhe seguir a trajectória, o convencido da vida farta-se de cometer «gaffes». 

Não importa: o caminho é em frente e para cima. 
A pior das «gaffes», além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um «parvenu», a pior das «gaffes» é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro.
Daí que não seja tão raro como isso ver um convencido da vida fazer plof e descer, liquidado, para as profundas. 

Se tiver raça, pôr-se-á, imediatamente, a «refaire surface». 
Cá chegado, ei-lo a retomar, metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida - da sua, claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida que, afinal... sempre foi. "

Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Acima de tudo, tenha compaixão por si mesmo




"Tenha paciência com todas as coisas, 

mas principalmente 

tenha paciência consigo mesmo...

A cada dia que se inicia, 

comece a tarefa de novo."


São Francisco de Sales







O poder da paciência
M. J. Ryan
Editora Sextante

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ambição e Anseio



A diferença entre ambição e anseio é que a ambição visa a um objetivo, o anseio visa à fonte.
Ambição significa que existe algo a se conquistar "lá fora".
Ela depende de um objetivo, existe um motivo.
Por isso você pode ser racional no que diz respeito a ela.

Pode calcular se vale a pena atingir esse objetivo ou não.
Não é uma questão de sentimento, é algo que se calcula.
Você tem que seguir em uma certa direção com cautela: o mundo é dos espertos, todo mundo está tentando atingir o mesmo objetivo e existe competição.
Você tem que ser sagaz e inteligente, além de muito cauteloso;
Tem que ser político, diplomático.

O anseio não tem um objetivo, mas tem uma fonte.
O coração é a fonte.

Vicent van Gogh sempre pintava as árvores tão grandes que elas iam além das estrelas.
As estrelas eram pequenas, o Sol e a Lua eram pequenos e as árvores eram imensas...

Alguém perguntou a ele: "Você é maluco? Porque nunca pára de pintar árvores tão grandes? A estrela mais longínqua fica a milhões e milhões de anos-luz e as suas árvores sempre vão além das estrelas! Que maluquice é essa?"

E Van Gogh riu e disse:"Eu sei! Mas sei de outra coisa também, da qual você não se dá conta. As árvores são os anseios da terra para transcender as estrelas. Eu estou pintando os anseios, não as árvores. Estou mais preocupado com a fonte, não com o objetivo. É irrelevante se elas alcançam as estrelas ou não. Eu pertenço à terra, sou parte dela e compreendo o anseio da terra. Esse é o anseio da terra expresso através das árvores - ir além das estrelas."

E, por um anseio, tudo é possível.

Nada é impossível porque a questão não é chegar a um lugar, mas apenas contemplar a fonte do próprio anseio.

Olhe bem dentro do seu coração. Ouça a voz calma dentro de você.

E lembre-se de uma coisa: 
uma pessoa só se realiza na vida por meio dos anseios, nunca por meio das ambições.


Do livro que ganhei de presente de aniversário do meu amigo Mendes do blog http://pontoderecarga.blogspot.com//: 

Faça o seu coração vibrar - OSHO
Coleção Auto-estima
Editora Sextante


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Conta-corrente emocional






Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. 

Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário.

Uma Conta Bancária Emocional é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento.

Cuida da sensação de segurança que se tem com outro ser humano.

Se eu fizer depósitos na Conta Bancária Emocional que tenho com você, através da cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi com você, estou fazendo uma reserva.

Sua confiança em mim torna-se maior, e posso contar com esta confiança sempre que for preciso.

Posso até cometer erros que o nível de confiança, a reserva emocional, os compensará.

Meu modo de comunicar as mensagens pode não ser claro, mas você compreenderá o sentido, de algum modo.

Você não me considerará um "eterno ofendido".

Quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz.

Mas se eu tiver costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrareidade; se eu trair a sua confiança, interromper suas conversas, ameaçá-la ou bancar o dono da sua vida, minha Conta Bancária Emocional vai ficar no vermelho.
O nível de confiança atinge um nível muito baixo.

Neste caso, que flexibilidade me resta?
Nenhuma.

Estou andando num terreno minado.
Preciso ser cuidadoso com tudo que falo. Medir cada palavra.
Viver tenso, fazer média, evitando ser pego de surpresa.

Muitas organizações estão cheias disso.
Muitas famílias estão cheias disso.
Muitos casamentos estão cheios disso.

....

Você precisa conseguir um equilíbrio positivo para dialogar sobre assuntos delicados.

O que aconteceria se você começasse a fazer depósitos na conta deste relacionamento?

Faça uma pequena gentileza..

Escute apenas e tente compreender.

À medida  que estes depósitos genuínos continuam a ser feitos, eles começam a aumentar seu saldo.
Você sai do vermelho.

Construir e reparar relações são investimentos a longo prazo.



Você já leu "Os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes" de Stephen Covey?