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"As pessoas falam em amor à primeira vista.
Não creio que isso exista - a mim, parece ilógico, uma conexão impossíel, uma vez que o amor é uma construção, e não uma fagulha, um instante.
Acredito em paixão à primeira vista, pois é a paixão que solta faíscas, é a paixão que dá o disparo , a paixão que desassossega e faz perder a razão.
O amor é um produto da convivência, da admiração, do pensar sobre o outro, do sentir a ausência de maneira calma, e não em desespero.
Por isso, uma vida em paz é uma vida com amor, uma vida que surge depois que a energia explosiva da paixão se converte em amor perenizável.
Gosto mesmo da idéia de amar o amor - a capacidade de guardar aquilo que me faz bem.
É claro que a paixão também faz bem, mas só por um certo tempo.
Ela não pode ser persistente, caso contrário ela faz adoecer, ela descontrola, suspende a noção de tempo e espaço.
Assim, paz de espírito é aquilo que faz com que eu consiga orquestrar as minhas paixões de maneira que elas se convertam em energia positiva e controlável.
Por esse ponto de vista, para ter paz de espírito, viver em paz é saber que está fazendo o que precisa fazer.
Isso exige racionalidade.
Obedecer ao coração não é ser dominado pelo coração, não é excluir a razão.
Obedecer ao coração é agir em equilíbrio, numa parceria entre o coração e a razão.
Para mim, o equilíbrio ideal é aquele da bicicleta, o equilíbrio que só existe quando se está em movimento.
O equilíbrio não é ausência de emoção.
É ir aos extremos e não se perder."
Fonte:
Livro: O que a vida me ensinou
Autor: Mário Sérgio Cortella
Editora Saraiva
Oi Sandra!
ResponderExcluirSábios ensinamentos traz este livro. Amor é mais coração pode se eternizar, paixão é mais instinto é fulgaz.
Beijinhos!
Querida Sandra,
ResponderExcluirTb creio que o amor é construído e põe construção nisso!
Abs,
Concordo plenamente muito lindo o texto bjos
ResponderExcluirhttp://www.explodindoglamour.blogspot.com/