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terça-feira, 12 de abril de 2011

Meditação


Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma,

mas o sentir e saborear as coisas internamente.

Inácio de Loyola

Há uns dois anos atrás conhecemos um casal durante uma viagem num feriadão.

De um rápido encontro estabeleceu-se uma nova amizade.

A minha nova amiga é acupunturista, é vegetariana, pratica meditação e curte as belíssimas montanhas mineiras, sua energia reconfortante e está em andamento com seu plano de ação de trocar a vida urbana, por uma vida no interior.

Nesse último final de semana tive o prazer de celebrar seu aniversário, saborear uma deliciosa feijoada vegetariana e conhecer seu espaço bucólico aonde pratica meditação. Também tive a oportunidade de conhecer seu círculo de amigos da meditação.

Eu confesso que sou elétrica demais e que apesar de já ter tentado, nunca consegui efetivamente meditar.

Meu coração dispara ao tentar ficar simplesmente ouvindo as batidas do meu coração.

Minha mente voa, ao tentar esvaziá-la.

Mas juro que estou decidida a me aperfeiçoar em técnicas, em concentração, em exercitar o silêncio e criar o meu momento de conversar comigo mesma.

Procuro exercitar essa concentração no meu momento diário da prece, onde deixo o meu coração falar com Deus de maneira simples, sem me preocupar com orações pré-estabelecidas.

Tenho o meu momento de falar, de me escutar, de pedir, de agradecer, de perguntar, de sentir e de silenciar.

Mas não consegui ainda esvaziar minha mente do turbilhão de pensamentos.

Procuro prestar atenção nos sentimentos que popularam meu dia: angústia, esperança, depressão, raiva, alegria, tristeza, medo, paz, inquietação, fé, dúvida, desconfiança, etc.

Peço sempre renovação de forças para continuar o meu caminhar.

Mentalizo sempre meu quadro de sonhos a conquistar/projetos a realizar.

Estou longe de proceder de forma adequada aos praticantes da meditação, mas do meu jeito procuro saborear, internalizar, vivenciar todas as melhores e não tão boas experiências do meu dia-a-dia e com boas vibrações me preparar para um novo dia!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Confúcio


Confúcio é o nome latino de um filósofo chinês de nome Kung-Fu-Tse (551-aC - 479 aC). Sua filosofia enfatizava a moralidade pessoal e governamental, a exatidão nas relações sociais, a justiça e a sinceridade.


Separei um texto que guardei há algum tempo e que por acaso reli recentemente, sobre equilíbrio mental, sobre harmonia e ordem:


"Os antigos que desejavam mostrar seu bom caráter ao mundo deviam, em primeiro lugar, ordenar seus países.

Aqueles que desejavam pôr ordem em seus países deviam, primeiro, regularizar sua casa e, antes de tudo, cultivar sua condição de tornar-se pessoa.

Aqueles que desejavam cultivar sua condição de tornar-se pessoa realizariam, primeiro, a correção de suas mentes.

Aqueles que desejavam conseguir a correção de suas mentes deviam, em primeiro lugar, alcançar a sinceridade de suas vontades.

Aqueles que desejavam alcançar a sinceridade de suas vontades estenderiam, antes de tudo, o seu conhecimento.

A extensão do saber depende da investigação das coisas.

Quando se investigam as coisas, o saber é ampliado;

quando o saber aumenta, consegue-se a segurança da vontade;

quando a segurança da vontade é conquistada, a mente é corrigida;

quando a mente é retificada, cultiva-se a condição de tornar-se pessoa".