sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Há pessoas realmente especiais.....





Parabéns minha querida filha Isabel por ser a INCRÍVEL PESSOA que você é:
Forte,
Inteligente,
Belíssima,
Sensível,
Charmosa,
Alegre,

e especialmente por ter me escolhido para ser sua Mãe!


FELIZ ANIVERSÁRIO PRINCESA!!!




Fonte: Facebook

domingo, 25 de novembro de 2012

Ajude as pessoas a serem bem-sucedidas





"A melhor maneira de medir 
se eu tinha jogado bem 
era descobrir quanto tinha ajudado 
meus colegas de equipe 
a jogar melhor ainda."



Bill Russell, 
o jogador que mais venceu campeonatos da NBA


Fonte: Livro 25 maneiras de valorizar as pessoas
John C. Maxwell & Les Parrott. PHD
Editora Sextante




 
 

sábado, 24 de novembro de 2012

Deixando para trás



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O que deixamos para trás 
e o que nos espera adiante 
pouco importa 
se comparados 
com o que existe 
dentro de nós

Ralph Waldo Emerson

Fonte: Livro A Travessia
William P. Young  (autor de A Cabana)
Mais novo Lançameto da Editora Arqueiro



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Portas Trancadas



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Uma pessoa não é 
quem foi 
em sua última conversa com ela;


ela é 
quem foi 
durante todo o seu relacionamento;

Rainer Maria Rilke


Fonte: Livro A Travessia
William P. Young  (autor de A Cabana)
Mais novo Lançameto da Editora Arqueiro




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Entre Dois Mundos



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A nossa vida 
é feita 
justamente daquilo 
que consideramos 
interrupções.


C S Lewis




Esse post tem dedicatória!

Agradeço à Isabella das Editoras Arqueiro e Sextante, que me encoraja com sua parceria e me presenteou com o livro A Travessia num momento em que estava precisando curar minha alma.
Isabella me remeteu em 18/10 um belo cartão com a prova do livro, e uma linda mensagem falando do lançamento do livro! 
Estava devendo meus comentários a respeito, mas pelo momento que vivi em meados e final de outubro, mergulhando numa Travessia pessoal, tenho a dizer que o livro foi meu companheiro de quarto no hospital e me acalentou em momentos difíceis, trazendo força, esperança e fé.
Assim como A cabana, é um título de cabeceira!

Fonte: Livro A Travessia
Autor: William P. Young (autor de A cabana)
Editora Arqueiro



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O impacto das palavras



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"Se você está numa profissão que trabalha com pessoas,
é imperativo que compreenda o poder das palavras
de causar impacto em todos ao seu redor."

Tony Robbins

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cuide carinhosamente da sua vida!



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Ame a vida e tenha coragem de vivê-la.
A vida é bela e delicada.
Cuide carinhosamente dela.

Deixe a sabedoria vestir a sua inteligência.
Não tenha medo do fim da existência.
A vida é apenas uma gota na perspectiva da eternidade.

Viva cada minuto como um momento inesquecível.
Não deixe o medo de ser seu mestre.
O medo é um péssimo matemático.
Ele sempre aumenta e distorce a realidade.
Aposente-se do seu trabalho, mas não aposente sua inteligência.

Temos que aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece.
Precisamos encontrar os oásis em nossos desertos.

Os perdedores vêem os raios.
Os vencedores vêem a chuva e com ela a oportunidade de cultivar.

Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos.
Os vencedores vêem uma oportunidade pra começar tudo de novo.

Por isso desejo que você seja um grande empreendedor.
E, quando empreender, não tenha medo de cometer falhas.
E, quando cometê-las, não tenha  medo de reconhecê-las.
E, quando reconhecê-las, não tenha medo de chorar.
E, quando chorar, não tenha medo de reavaliar a sua vida.
E, quando reavaliá-la, não esqueça de dar sempre uma nova chance para si mesmo.

Você nasceu vencedor.

Hoje, vencer não é não cometer erros e falhas, mas reconhecer nossos limites e corrigir nossas rotas.

Vencer é não desistir.



Fonte: Você é insubstituível
Augusto Cury
 




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Seu emprego é perfeito? é insuportável? é razoável?

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Antes de tudo é necessário distinguir com muita clareza aquilo que é de fato insuportável, daquilo que simplesmente é eventualmente chato ou desagradável

Compreender isso é tão importante quanto encarar a realidade de que a busca pela perfeição absoluta, pela ausência total de aborrecimentos, costumeiramente se apresenta inútil.

Isso vale para o trabalho, e também é verdadeiro para a vida.
De fato, não existe nada sem defeitos ou imperfeições, mas existe sempre a curva da normalidade, do razoável e suportável

Trata-se de uma análise absolutamente personalizada, afinal de contas, o insuportável para alguns, pode ser imperceptível para outros

Porém existe um limite, sem dúvida alguma individual, mas existe. 

Uma vez ultrapassado, nasce o problema.
Pensando nisso, destacamos aqui algumas dicas que vão ajudar você a fazer essa avaliação:
O seu emprego pode estar se tornando insuportável quando:
1- Você é desrespeitada no trato pessoal;

2- As metas estabelecidas por sua direção são obviamente inatingíveis, e mesmo assim são cobradas como se o seu atingimento fosse uma obrigação;
3- A sua carga de trabalho impossibilita totalmente a atenção para outros campos de interesse na vida, tais como: a família e o convívio social, a prática de esportes e o lazer;

4- Não há simultaneamente o adequado ou razoável reconhecimento profissional e financeiro;


5- O trabalho lhe causa sofrimento psicológico, com identificados sintomas de persistente tristeza (depressão);
6- O seu quadro de saúde apresenta um explícito declínio, em decorrência do "stress" ocasionado pelo trabalho;

7- A sua qualificação profissional e o conjunto das suas competências, quando evidentemente necessárias para o exercício das suas atividades, são propositadamente depreciadas, por conta dos jogos políticos corporativos;


8- Passa a descontar o stress vivido no trabalho, em entes familiares, amigos e outras pessoas de sua convivência pessoal, por meio de atos agressivos e intensa irritabilidade.

Depois disso faça a sua análise e não se esqueça de uma verdade: 
passamos a maior parte de nossas vidas úteis nos ambientes de trabalho. 

Vale a pena?



Gustavo Chierighini, fundador e publisher da Plataforma Brasil, www.pbrasilnet.com.br.

domingo, 18 de novembro de 2012

Capacidade de amar



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O que nos torna humanos 
não é a mente 
mas o coração, 
não é a habilidade de pensar, 
mas a capacidade de amar. 

Henri Nouwen

sábado, 17 de novembro de 2012

Lata de lixo social


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Proteja sua emoção.

Filtre as agressividades e as incompreensões geradas pelos que o rodeiam.

A emoção é a parte mais frágil da alma humana e, paradoxalmente, é a que mais tem proteção. 

Se você permitir, uma crítica o destruirá.

Mas, se você se proteger, um milhão de ofensas não o afetarão.

Não faça de sua emoção uma lata de lixo social.




Fonte: Você é Insubstituível
Augusto Cury





sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Você sabe cuidar de si mesmo?




Diariamente, milhares de pensamentos e emoções foram registraddos.

As experiências com grande volume emocional fora arquivadas privilegiadamente.

Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção, apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e inconsciente.

Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida.


Você sabe cuidar de si mesmo?



Fonte: Você é insubstituível?
Augusto Cury


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A amizade e o dinheiro



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Se você quiser saber se uma pessoa é feliz, não pergunte a ela quanto dinheiro tem no banco.
Não pergunte qual é seu salário líquido.
pergunte sobre seus amigos.

Dois consultores financeiros trabalhavam juntos há mais de dez anos quando o mercado entrou em crise.
Eles lutaram o quanto puderam , mas acabaram perdendo tudo o que tinham.
Na hora de recolher os pedaços, os conflitos e as acusações foram tantas que , com o dinheiro perdido, foi-se a amizade.

Depois de passarem mais de um ano sem se falar, encontraram-se para almoçar.
Ambos admitiram que haviam vivido uma enorme perda.
E não era o dinheiro, era a amizade.

Um disse:

"O dinheiro é como a luva. 
A amizade é como a mão.
Um é útil, 
o outro é essencial."

Foi preciso passarem pelas duas perdas para descobrirem isso.

Os pesquisadores identificaram os fatores essenciais para uma vida feliz.

"Os componentes básicos são os números de amigos, 
a proximidade dos amigos, 
a proximidade da família e 
as relações com os colegas e vizinhos.
Juntos, esses fatores respondem 
por cerca de setenta por cento da felicidade pessoal.
nem riqueza, 
nem fama 
entram nessa lista de fatores essenciais."


Murray e Peacock, 1996




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tocando o coração das pessoas


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"Há pessoas que numa vida de 15 anos ou menos realizam o que pessoas de 80 anos não conseguiram fazer." "


Não sei... Se a vida é curta 
Ou longa demais pra nós, 
Mas sei que nada do que vivemos 

Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. 



Muitas vezes basta ser: 

Braço que envolve, 

Palavra que conforta, 

Silêncio que respeita, 

Alegria que contagia, 



E isso não é coisa de outro mundo, 

É o que dá sentido à vida. 

É o que faz com que ela 

Não seja nem curta, 

Nem longa demais, 

Mas que seja intensa, 

Verdadeira, pura... enquanto durar "



(Cora Coralina)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Inabalável







"Minha energia é o desafio,


minha motivação é o impossível, 


e é por isso 


que eu 


preciso


 ser, 


à força e a esmo, 

inabalável."






autor desconhecido

domingo, 11 de novembro de 2012

No que você acredita


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Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer. 
Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações.
Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente. 
Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. 
Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. 
Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. 
Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. 
Mas, aquilo que por vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros - isso deveis aceitar, e por isso moldar a vossa conduta”  
BUDA

sábado, 10 de novembro de 2012

Como enfrentar uma grande perda


                    
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Compartilhando artigo que encontrei em minhas pesquisas para aliviar o meu momento:

"Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. 

As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.

As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. 
Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.

O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.

A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.

Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.

Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente  passam por fases semelhantes. 
Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. 
Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. 
Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.

A seguir a tendência é retrairem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). 

Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores;  outros caminham para a superação. 

Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.

A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.

Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.

Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :-

1-Fale sobre sua perda e sua dor
Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.

2-Enfrente o sentimento de culpa
Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.

3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta
Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.

4-Idealização
Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.

5-Não se isole
Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola , renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.

6-Mudança de valores
Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.

7-“Nunca mais serei o mesmo”...
É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta idéia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.

8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças
O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.

9-Reserve períodos e local para lembranças
Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados.Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua.  Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.

10-Prevendo dias e datas difíceis
É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.

11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior
Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo,com culturas e  religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Algo Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela.  Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a  separação é temporária, não definitiva.
É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo,  que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade daquilo que foi muito bom..

12-Culpa por sentir-se bem
É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido.  Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranquilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.

13-Reajuste-se à vida e ao trabalho
Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente. 

14-Liberte-se de expectativas irreais
Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada acontece por acaso”;  tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.

15-Integrando a  perda
As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado.  É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.

16-Pesar excessivamente longo
Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.

17-Procure ajuda profissional, se necessário.
A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.
No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda.  Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e à outra vida que vão emergir.
Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa , e quando."

Fonte:

Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica
http://www.psiqweb.med.br

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sorri

 
    Sorri quando o dor te torturarE a saudade atormentarOs teus dias tristonhos vazios Sorri quando tudo terminarQuando nada mais restar Do teu sonho encantador  Sorri quando o sol perder a luzE sentires uma cruzNos teus ombros cansados doridos  Sorri vai mentindo a sua dorE ao notar que tu sorrisTodo mundo irá suporQue és feliz   Charles Chaplin 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vivenciar o Luto


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"A sociedade moderna, mais que qualquer outra era histórica, vem negando sistematicamente a presença da morte; algo que deveria ser considerado um processo natural acaba se convertendo em uma experiência dolorosa e quase insuportável. 

Como ninguém se prepara para vivenciá-la, pois se tornou um tabu até mesmo pensar em sua existência, perder um ser querido converte a vida de alguém em um terrível redemoinho de dor e sofrimento.

Como a morte é rejeitada e, pior que isso, praticamente ignorada, a maior parte das pessoas não sabe mais como enfrentá-la; muitas vezes isto implica em uma relação funesta com o luto, pois nos tempos pós-modernos ele é algo com quem ninguém mais sabe lidar; afinal, como viver esta experiência se ela agora carece de significado?
É fundamental que o ser humano se conscientize de que sua existência é composta de ciclos, de recomeço e de transformações; tudo sempre passa, por mais impossível e insuportavelmente doloroso que pareça, no primeiro momento. E o corpo físico é perecível, enquanto a alma, do ponto de vista da maior parte das religiões, permanece viva.
Urge resgatar antigos mitos e mitologias, com os quais a Humanidade aprendeu a compreender a realidade a sua volta; bem como reviver velhos rituais e tradições ancestrais, pois através deles o Homem entendeu e aceitou melhor a morte na Antiguidade. Infelizmente, com o domínio da Igreja Católica, principalmente a partir da Idade Média, tudo se transformou, e o medo assumiu o primeiro plano.
A terapia do luto ainda não é muito conhecida no Brasil, embora seja normal na Inglaterra e nos Estados Unidos. Nestes países um esforço interdisciplinar, que une terapeutas, psicólogos e psiquiatras, contribui para a recuperação de pessoas que estão vivendo a experiência da perda, da morte de entes queridos.
Estes pacientes são orientados e conduzidos neste difícil processo de trazer para o plano da consciência a dor e o sofrimento, pois reprimi-los nos subterrâneos do inconsciente só contribui para que a pessoa passe a viver um luto crônico, incessante. 
 É necessário que ela extraia de dentro de si todos os sentimentos e emoções ligadas a esta carência.
A meta desta terapia é eliminar, gradualmente, a dor que se cristaliza no interior daqueles que vivenciam a morte de alguém importante, bem como a rejeição do evento, os sutis processos de escape e o temor do porvir. 
O profissional ajuda o indivíduo a compreender que a morte é um processo natural, que atinge a todos em algum momento da vida, o que o leva a ver esta ocorrência como algo comum, não enquanto um fato excepcional e místico.
O que é, afinal, vivenciar o luto? 

É permitir que a dor venha, passe, e aos poucos se desvaneça, assim como as saudades, a melancolia, qualquer traço de culpa ou de remorso que invada o íntimo do ser enlutado; também é essencial falar sobre o morto, e não fingir que nada aconteceu. 

Só assim será possível alcançar a catarse que ameniza a dor e deixa o coração livre do que o oprime.
O ramo terapêutico que estuda este campo, e do qual deriva a terapia do luto, é a Psicologia da Morte, esfera que investiga os fatores sócio-psicológicos que estão relacionados ao Luto e a qualquer esforço de encarar as perdas mais profundas. 
Esta terapêutica se direciona não só àqueles que enfrentam a dor da morte, mas também aos que passam por enfermidades que aproximam o paciente desta realidade. 
O mecanismo de orientação não demanda mais que dez sessões, e às vezes pode até se resumir a um único encontro; tudo depende das condições em que o paciente se encontra."


Fonte:
De Ana Lúcia Santana
www.infoescola.com
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2471972
http://dekabarros.wordpress.com/2010/08/30/terapia-do-luto/
http://www.wix.com/mcostajunior/terapiadoluto