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Como a morte é rejeitada e, pior que isso, praticamente ignorada, a maior parte das pessoas não sabe mais como enfrentá-la; muitas vezes isto implica em uma relação funesta com o luto, pois nos tempos pós-modernos ele é algo com quem ninguém mais sabe lidar; afinal, como viver esta experiência se ela agora carece de significado?
É fundamental que o ser humano se conscientize de que sua existência é composta de ciclos, de recomeço e de transformações; tudo sempre passa, por mais impossível e insuportavelmente doloroso que pareça, no primeiro momento. E o corpo físico é perecível, enquanto a alma, do ponto de vista da maior parte das religiões, permanece viva.
Urge resgatar antigos mitos e mitologias, com os quais a Humanidade aprendeu a compreender a realidade a sua volta; bem como reviver velhos rituais e tradições ancestrais, pois através deles o Homem entendeu e aceitou melhor a morte na Antiguidade. Infelizmente, com o domínio da Igreja Católica, principalmente a partir da Idade Média, tudo se transformou, e o medo assumiu o primeiro plano.
A meta desta terapia é eliminar, gradualmente, a dor que se cristaliza no interior daqueles que vivenciam a morte de alguém importante, bem como a rejeição do evento, os sutis processos de escape e o temor do porvir.
O profissional ajuda o indivíduo a compreender que a morte é um processo natural, que atinge a todos em algum momento da vida, o que o leva a ver esta ocorrência como algo comum, não enquanto um fato excepcional e místico.
O profissional ajuda o indivíduo a compreender que a morte é um processo natural, que atinge a todos em algum momento da vida, o que o leva a ver esta ocorrência como algo comum, não enquanto um fato excepcional e místico.
O que é, afinal, vivenciar o luto?
É permitir que a dor venha, passe, e aos poucos se desvaneça, assim como as saudades, a melancolia, qualquer traço de culpa ou de remorso que invada o íntimo do ser enlutado; também é essencial falar sobre o morto, e não fingir que nada aconteceu.
Só assim será possível alcançar a catarse que ameniza a dor e deixa o coração livre do que o oprime.
É permitir que a dor venha, passe, e aos poucos se desvaneça, assim como as saudades, a melancolia, qualquer traço de culpa ou de remorso que invada o íntimo do ser enlutado; também é essencial falar sobre o morto, e não fingir que nada aconteceu.
Só assim será possível alcançar a catarse que ameniza a dor e deixa o coração livre do que o oprime.
O ramo terapêutico que estuda este campo, e do qual deriva a terapia do luto, é a Psicologia da Morte, esfera que investiga os fatores sócio-psicológicos que estão relacionados ao Luto e a qualquer esforço de encarar as perdas mais profundas.
Esta terapêutica se direciona não só àqueles que enfrentam a dor da morte, mas também aos que passam por enfermidades que aproximam o paciente desta realidade.
O mecanismo de orientação não demanda mais que dez sessões, e às vezes pode até se resumir a um único encontro; tudo depende das condições em que o paciente se encontra."
Fonte:
De Ana Lúcia Santana
www.infoescola.com
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2471972
http://dekabarros.wordpress.com/2010/08/30/terapia-do-luto/
http://www.wix.com/mcostajunior/terapiadoluto
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2471972
http://dekabarros.wordpress.com/2010/08/30/terapia-do-luto/
http://www.wix.com/mcostajunior/terapiadoluto
Olá amiga, bom que estás de volta!
ResponderExcluirDeus te ajude a passar por este momento difícil, e que Ele dê o conforto e consolo que necessitas para seguir tua caminhada.
Um grande abraço, amada!!
Muito interessante essa postagem. Eu desconhecia esse tipo de terapia, mas achei bastante oportuno, principalmente do ponto de vista de nos dá um equilíbrio num momento tão marcado pela dor e pela fragilidade, digamos assim... Recentemente perdi um irmão num acidente de moto e vejo meus outros irmãos, assim como eu, dando voltas, tentando entender tal fatalidade... E como ficamos marcados e de como ainda lutamos para tocar nossas vidas adiante! E tudo isso é muito difícil...
ResponderExcluirhttp://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/
Sandra, sinto pela sua perda... Mas vc sabe que a vida transcende, e ela será eterna, vc pode até cristalizar a dor, mas vida estará sempre pulsando em outro plano...
ResponderExcluirExcelente texto! Sempre conversamos aqui em casa sobre a morte, e pior já até planejamos algumas coisas em função dela, vemos como algo natural, e é natural! Temos a presunção de acharmos que a matéria é eterna, sendo que é só uma passagem para mais um aprendizado.
Um abraço caloroso com boas energias!
Beijosss
Acho importante esse período de luto que temos que viver. Passar por ele, chorar, colocar pra fora, depois ,pouco a pouco, ficar apenas com as saudades. Lindo dia,beijos,chica
ResponderExcluirSandra aprendi com a vida e as separações (em 10 anos foram 10 falecimentos - inclusive meu pai) que cada dor é diferente, e cada um sente de uma forma, por vezes tentar falar algo para ajudar prejudica mais do que traz alento.
ResponderExcluirE com o tempo aprendemos (se nos permitirmos) a sentir uma saudade gostosa. Não sofremos saudade, apenas agradecemos os momentos e oportunidades que tivemos....
Mas não sei como cheguei a essa conclusão apenas aprendi ao vivenciar cada uma das despedidas certas, necessária e definitivas que aconteceram.
Muita Luz e Paz
Abraços
Oi Sandra!
ResponderExcluirEste momento de vivência do luto não é fácil, nele mesmo se passa pela negação da morte até aceitá-la com serenidade. Que Deus a ajude neste momento tão delicado.
Beijinhos!
Fico feliz que voltou a escrever.
ResponderExcluirNão conhecia esse tipo de terapia, mas acho que você faz aqui é terapêutico para quem lê, e para você.
A sua força serve de motivação para muitas pessoas, que te seguem e admiram seu trabalho.
Sucesso é tudo que desejo para você, minha querida amiga.
Bj Leticia
Querida Sandra, excelente texto.Obrigada! Falar sobre a morte para algumas pessoas é quase um tabu, aquele tipo de assunto proibido. Talvez por não ver a morte como um fim, mas como uma passagem, procuro encará-la como algo natural, não dizendo com isso que não sofremos com a morte de quem amamos, longe disso. O que ocorre é que não nos desgovernamos. Choramos, sentimos e muito. Viver o luto é primordial. É apenas a dor da saudade, das lembranças, mas a certeza que não perdemos ninguém, pois continuamos a amar o ser querido de forma igual. Querida, que Deus te dê a FORÇA e a CORAGEM para enfrentar este momento, minhas sinceras vibrações. Um beijo no seu coração. Elis Dias
ResponderExcluirPor agora, é só a dor, chorar, sentir-se triste, perdida, abandonada. Chorar e lembrar-se dela com carinho, falar nela, muito, muito. Mantê-la viva na lembrança.
ResponderExcluirOnde estiver, há de estar bem, feliz, sem fome, sem frio, sem dor, em paz.
Beijo!