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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Há limite?

De: Você S.A.
Por: Anne Dias
Em: 21/07/2010
Assunto: Qual será o limite para os funcionários trabalharem?

"As empresas parecem procurar por essa resposta desde que inseriram as palavras downsizing (enxugamento de pessoal) e reengenharia no jargão de RH no início dos anos 1990.

Segundo Christina de Paula Leite, professora da FGV-Eaesp, até os anos 1980, 30 cargos separavam um operário do presidente da empresa.

Hoje, entre as duas pontas há seis níveis hierárquicos.
No Brasil, o desequilíbrio de forças entre patrão e empregado é ainda maior por causa do enfraquecimento das leis trabalhistas e da alta taxa de desemprego.

"Estamos passando por uma revolução tão profunda quanto a Revolução Industrial", diz Nelson Mannrich, advogado trabalhista e professor da USP.

Nessa revolução, a produtividade é medida minuto a minuto, incansavelmente.
E ninguém sabe ao certo onde isso vai dar.

Na Inglaterra, uma em cada seis pessoas empregadas trabalha pelo menos 60 horas por semana.

Há dois anos, essa proporção era de uma em oito.

Ou seja, no mundo todo está cada vez mais difícil encerrar o expediente a tempo de jantar com a família.
As pessoas não conseguem planejar o próprio futuro.
O headhunter Luiz Carlos de Queirós Cabrera, sócio da PMC e professor da FGV, em São Paulo, faz uma analogia que resume bem o que está acontecendo com o mercado de trabalho.

Ele costuma dizer que nossas empresas são como um time de futebol que viu as regras mudarem no meio do jogo.

Para vencer, é preciso ter uma equipe mais agressiva, com um olho na bola e o outro no placar.
"As pessoas estão tirando fôlego do fundo da alma para manter a empolgação de antes", afirma Luiz Carlos.

E qual será o resultado?

"Se as empresas não encontrarem uma saída, haverá uma queda abrupta nos balanços financeiros, e isso será estrutural."

Na área operacional das empresas, há anos os computadores se mostraram mais eficientes e rápidos do que muitos operários.

Mas há estudiosos que não costumam associar tecnologia ao desemprego.

"Quando se perde uma vaga numa fábrica, se ganha outra em serviços', diz o consultor Marcio Pochmann, especialista no estudo do trabalho.

Em meio a tanta pressão, quem decide repensar a carreira pode chegar a uma conclusão estarrecedora.

"As pessoas não conseguem planejar o futuro e ficam apavoradas", diz Vicky Bloch, coach e consultora de carreira.

Trocar de emprego nem sempre é uma solução.

A cobrança por resultado é basicamente a mesma em todas as empresas.

O que muda é a maneira como ela é feita — e você pode ter um papel fundamental na transformação da própria realidade.

Os especialistas dão os seguintes conselhos:
4 PASSOS PARA DIMINUIR A PRESSÃO NO TRABALHO E PLANEJAR SEU FUTURO:



1 APRENDA A NEGOCIAR:

Se o chefe é truculento, dê sinais de que você prefere conversar com calma até chegar a uma solução viável.

João Lins, especialista em recursos humanos, sócio da consultoria PricewaterhouseCoopers, acredita que há cada vez mais espaço para negociação nas empresas.

"Vivemos num mundo de interdependência.

As companhias dependem de profissionais motivados, que por sua vez dependem delas para sobreviver e se realizar profissionalmente", diz.
2 SAIBA DIZER "NÃO":

A administradora de empresas Débora Spanholeto, de 29 anos, de Campinas (SP), descobriu um jeito de dizer que está atolada de trabalho.

"Quando vejo que não vou dar conta, pergunto a meu chefe qual é a prioridade", diz.

"Meu limite é a cobrança exagerada.

Quando isso acontece, tento me organizar.
" Ela é bastante disciplinada e identificou seu limite, aquela linha tênue que separa a alegria de um dia carregado de tarefas motivadoras daqueles cheios de pressão excessiva.

Na hora de dizer "não", os especialistas recomendam: evite frases do tipo "Não aguento mais", "Estou com muito trabalho" ou "Não tenho tempo de tocar mais um projeto".

"Todo chefe prefere que os funcionários apresentem o problema e uma ou duas soluções viáveis", diz Regina Madalozzo, professora do Insper São Paulo e especialista em mercado de trabalho.

3 DIVIDA RESPONSABILIDADES:

Se ultimamente você tem sentido dores pelo corpo e as pessoas à sua volta passaram a reclamar do seu mau humor e intolerância, fique atento.

Pode ser um sinal de que a pressão no trabalho esteja invadindo a vida particular.

"Aprenda a delegar, negocie projetos, redistribua a carga de trabalho", ensina Joel Dutra, professor da Fundação Instituto de Administração, de São Paulo.

A princípio pode parecer difícil confiar um projeto ao colega do lado.

Mas lembre-se que você pode continuar no comando sem centralizar todas as etapas.

4 MANTENHA-SE MOTIVADO

A consciência de que funcionários cansados e desmotivados fazem mal para os negócios já chegou a algumas empresas.

Na multinacional Procter & Gamble a reação veio na forma de um plano de carreira capaz de dar perspectiva de longo prazo.
"Sempre perguntávamos aonde o funcionário queria chegar e deixávamos claro como ele poderia crescer", diz Monica Santos Longo, ex-gerente de recursos humanos da empresa.

Infelizmente, companhias assim ainda são exceção.

Porém, o exemplo sinaliza que há uma alternativa que concilia o desejo das pessoas com o lucro.

Esse modelo de negócios requer uma nova relação de trabalho.

Como qualquer transição, não se trata de um momento fácil ou confortável para os envolvidos.

O jeito é ter muita paciência para negociar o que se deseja."


ProjetandoPessoas na lista dos TOP100 do Prêmio TOP BLOG 2011!
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http://projetandopessoas.blogspot.com//

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Geração sob pressão, você aguenta ou estoura?

Selecionei para compartilhar, do site www.minhacarreira.com, por Diego Homem, excelente texto publicado em 19/04/2010


“Tenho de render mais”,
“Preciso aprender a fazer isso”,
“Tenho de fazer aquilo”.
Geralmente esses pensamentos, e outros tantos não descritos, são completados com outro

“Ou ficarei para trás no mercado…”.

Que a sociedade atual e o mercado de trabalho colocam uma pressão tremenda sobre nossos ombros não é novidade, mas será que boa parte dessa pressão não é auto-infligida?
A amplitude de atividades que podemos desempenhar é impressionante, sejam relacionadas a trabalho, educação ou lazer, a quantidade é difícil de ser listada, porém essa gama de possibilidades está acompanhada de uma característica que me parece inquietante, não importa o que você faça, tem que ser da melhor forma possível, de preferência, perfeito!

Alguns exemplos?

Já não escrevemos um blog apenas pelo prazer de escrever, ele tem de ter um visual cativante e você tem de montar uma rotina para que seus leitores não se esqueçam de você, afinal de contas, reputação online é muito importante.

As fotos com a família no fim de semana devem ser dignas de um book fotográfico.

Estudar uma língua estrangeira por diversão não é uma opção, pois devemos voltar nossos esforços para uma que seja interessante para o “mercado”.

Até num simples jogo de video game sua pontuação é comparada com outros jogadores e lhe mostram qual sua qualificação no ranking…
Esta forma de encarar nossas atividades gera muita ansiedade, o que em doses excessivas provoca cansaço demasiado e até esgotamento.

Sem percebermos, levamos os conceitos de “fazer sempre o melhor”, ser “multitarefa” e “fazer algo de útil” para tudo.

De nossa carreira, que deve estar sempre em ascenção, ao lazer, pois nossas férias e finais de semana devem ser inesquecíveis.

Ao final dos dias nos sentimos esgotados e os fins de semana parecem cansar mais do que os outros dias da semana.
Quando foi a última vez que você fez algo sem se preocupar com o resultado ou qualidade?

Ficou até tarde na cama sem achar que podia estar “fazendo algo de útil”?

Ou jogou futebol pelo prazer de jogar sem se importar com a vitória?

Acredito que está na hora de revermos alguns conceitos, para que tenhamos uma vida mais saudável e produtiva, afinal de contas, de pressão já basta a que temos de encarar para vencermos na vida.

Se você se encaixa nessa situação, como podemos começar a modificá-la?
  • Identificar nossas atividades, hábitos e interesses diários – Ler os blogs A, B, C, ir ao curso de Inglês, jogar vídeo game, ir à faculdade, aprender a tratar fotos no photoshop, aprender sobre Jardinagem, aprender a surfar, etc.
  • Categorizar de acordo com suas finalidades – Trabalho, Educação, Família, Lazer, etc.
  • Tentar reconhecer qual o nosso “ponto de esgotamento” e quão perto dele estamos chegando.
  • Observar a necessidade da atividade: Aprender Inglês é necessário, aprender a tratar fotos no photoshop apenas para transformar as fotos do fim de semana no seu último book fotográfico, nem tanto.
  • Eliminar aquelas atividades que são menos importantes de acordo com suas prioridades.
  • Fazer uma “to do list”, de forma a aliviar a cabeça das pendência que nos cercam.
  • Utilizar uma agenda ou calendário com os eventos que devem ser atendidos.
  • Reservar tempo para diversão despreocupada para cada dia da semana, de preferência um tempo maior durante o fim de semana
  • Aprender a dizer não para atividades que nos sobrecarreguem, seja aquele pedido do chefe quase na hora de ir embora ou um curso extra que vá lhe tirar preciosas horas de sono.
  • Apreciar os pequenos prazeres e surpresas da vida, um happy hour inesperado pode fazer melhor para sua cabeça do que você pensa.
E por fim o mais importante de tudo, encarar as coisas com menos seriedade, não estou dizendo que devemos ser menos responsáveis, mas nos preocuparmos menos com tudo, aceitar as coisas que não podemos mudar e nos concentrar naquilo que sabemos que podemos fazer melhor, ninguém consegue fazer tudo perfeito, e aceitar essa realidade já vai tirar um peso de seus ombros.

Competição é algo que sempre vai existir mas não precisamos competir por tudo.
Somos diferentes uns dos outros, suportamos e encaramos as coisas de formas distintas, mas é muito importante conhecermos nossos limites e as vezes o preço por ultrapassá-los é muito alto.


Como você lida com a pressão diária, aguenta ou estoura?

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