domingo, 19 de setembro de 2010

A breve segunda vida de Bree Tanner


Penso desde muito pequena, quando descobri o mundo mágico da leitura (e sempre fui uma leitora contumaz), o que leva um escritor a idealizar um personagem com tantos requintes de detalhes, mundos imaginários, cenários fictícios com cópias da realidade, diálogos, e tudo o que diz respeito a arte da criação, da imaginação de estórias, contos, romances, ficção...
O que levou?
- Monteiro Lobato a criar a Emília, o Visconde de Sabugosa e todos os personagens do Sítio do pica-pau amarelo;
- Manoel Carlos a compor suas mais distintas Helenas;
- Maurice Druon a descrever O Menino do Dedo Verde;
- J K Rowling a idealizar Harry Potter, Ermione e, dentre outros Voldermort;
- Rick Riordan a ensinar Mitologia Grega, à outra geração, através de Percy Jackson;
E isso ficou martelando muito em minha mente quando conheci os Vampiros Cullen, e os Indígenas Quileutes, além de Bella Swan...
Como Stephenie Meyer, outra mulher como eu - mãe que equilibra todos os seus afazeres com sonhos e cultura, com estudos e escritas, foi capaz de criar um mundo tão empolgante,repleto de famílias com características próprias, com hábitos distintos, com poderes especiais, através de páginas e mais páginas de uma leitura carismática, contendo ganchos para mais estórias, mais mistérios a serem vivenciados pelos leitores e fazendo com que a trama não perca o vigor, o brilho, a sede de mais e mais...
E quando a leitura do quarto livro é concluída fica aquela vontade de bis, de continuar, aquela sensação de: e agora? o que faço sem conviver diariamente com esses personagens?
Por isso já li Formaturas infernais, A Hospedeira e essa semana acabei de ler A breve segunda vida de Bree Tanner.
Um livro que ela literalmente explodiu a partir de uma personagem pequena do seu terceiro livro!
Uma personagem, um olhar numa cena de um filme, uma mensagem subliminar, um gancho, que ao ser resgatado tornou vivo uma personagem cheia de energia, de anseios, de vida!
Que pena que essa vida foi breve!
Mas me deu esperança de que outros de seus pequenos personagens virem outros livros.
E que você faça Crepúsculo na versão e visão do mundo masculino do Edward Cullen.
Quem me dera ter um sonho, acordar e escrever algo que vire um best-seller, e vire filme, e que seja o sucesso que você é Stephenie Meyer!
A breve segunda vida de Bree Tanner
Stephenie Meyer - www.stepheniemeyer.com

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